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Câncer de testículo
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Alguns fatores aumentam o risco de um homem desenvolver câncer no testículo. O mais comum deles é a história prévia de criptorquia (crianças que nascem sem que o testículo tenha “descido” para dentro da bolsa escrotal), principalmente quando a criptorquia não foi corrigida ou foi corrigida tardiamente (após os 2 anos).
O diagnóstico é feito através do exame físico e da realização de uma ultrassonografia. Outros exames importantes, após a confirmação de que há um tumor no testículo, incluem a realização de uma tomografia computadorizada do abdome e a dosagem de algumas substâncias no sangue – chamadas marcadores tumorais – que ajudam a avaliar a gravidade da doença e são importantes no acompanhamento da resposta ao tratamento.
Todas as massas tumorais localizadas no testículo devem ser avaliadas cirurgicamente através de uma incisão na região da virilha. Uma vez confirmada a presença de um tumor, o testículo deve ser totalmente removido. Habitualmente existe a necessidade de realização de quimioterapia após a cirurgia para remoção do testículo acometido.
Se for um desejo do paciente, pode ser colocada uma prótese no lugar do testículo que foi removido. A prótese não tem função de produzir espermatozoides nem testosterona, mas faz com que o aspecto da bolsa escrotal fique inalterado, o que é importante principalmente em adolescentes.
Graças aos avanços da medicina, hoje em dia mais de 95% dos tumores testiculares são curáveis. Mas é importante todo homem e todos os pais e mães de crianças do sexo masculino prestarem atenção a um aumento do volume da bolsa escrotal.
Fonte SBU
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Patologias
dr. William
Mosquin Simões
- Médico formado pela Faculdade de
Medicina da USP. - Cirurgião Geral formado pelo Hospital das Clínicas Faculdade de Medicina da USP.
- Urologista formado pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
- Doutorando em Ciências sobre Litíase Urinária pela Urologia da Faculdade de Medicina da USP.
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